Fisioterapia na Disautonomia (Tilt Training)

A síncope (desmaio) é definida como a perda transitória de consciência devida à diminuição da circulação cerebral e caracterizada por um início rápido, uma duração curta e recuperação espontânea completa. Esta situação clínica tem um grande impacto na qualidade de vida dos doentes e esta associada a uma elevada morbidade com riscos de lesões físicas. A síncope reflexa é a sua forma mais comum, apresentando uma maior incidência em adultos jovens.

Os mecanismos responsáveis pela da síncope reflexa são ainda pouco conhecidos, no entanto, já esta demonstrada que respostas alteradas do sistema nervoso autônomo à estímulos geradores de estresse, como o ficar em pé ativamente, estão envolvidas no desencadear  desse tipo de síncope.

Várias opções terapêuticas têm sido propostas ao longo dos anos como tratamento da síncope reflexa. Estas vão desde medidas comportamentais até ao marca-passo cardíaco, passando por várias opções de medicamentos. No entanto, recentemente tem sido observado que o tratamento se torna mais eficaz quando acrescentado treinamentos posturais e físicos, que podem ser conduzidos por fisioterapeutas especialistas.
As intervenções fisioterapêuticas na síncope reflexa se baseiam na realização do Tilt Training, na qual o paciente permanece em pé, encostado em uma superfície rígida (ex. parede) em um ambiente tranqüilo, evitando movimentos (mantendo-se imóvel). O paciente irá permanecer nessa posição até o aparecimento dos sintomas, e o treino será realizado diariamente sob supervisão, com objetivo de aumentar o tempo de tolerância nessa postura. Adicionalmente ao Tilt Training, exercícios aeróbios (esteira, caminhadas no solo, bicicleta ergométrica) e resistidos (musculação, exercícios com pesos) serão aplicados nesses pacientes, também sob supervisão do fisioterapeuta. Além do treinamento físico, medidas educacionais também serão abordadas com a finalidade de tornar o paciente apto a identificar sintomas e prevenir os episódios de síncope.

****////****////****////****////****////****////****////****////****////****////****////****////

FISIOTERAPIA UROGINECOLÓGICA

“Senti um orgasmo pela primeira vez”: ginástica íntima ajuda sexo e saúde…”

Nem sempre os músculos da vagina são lembrados com frequência como aliados na melhora do prazer sexual. Porém, são eles que fazem toda a diferença nessa hora. Ao praticar a ginástica íntima, mais do que ajudar na saúde, é possível aumentar a lubrificação e a vontade de transar, colaborando até para orgasmos mais intensos. Com uma musculatura íntima saudável com todas as suas caraterísticas — força, resistência, agilidade, coordenação e relaxamento — há uma consequente melhora da sensibilidade no momento da penetração do pênis, do enrijecimento do clitóris, do aporte sanguíneo da região, da intensidade do orgasmo, lubrificação e, consequentemente, uma melhora significativa no prazer sexual como um todo.

Os exercícios, prescritos por uma fisioterapeuta pélvica, melhoram a flacidez vaginal, disfunções sexuais, como dor na relação, vaginismo ou vulvodínia. Ainda são benéficos para prevenir disfunções urinárias e fecais, colaboram para a melhora da constipação intestinal e do pré e pós-parto. Após uma avaliação individualizada, a fisioterapeuta pélvica e terapeuta sexual Laís Dayene Gonçalves prescreve exercícios e atua como uma espécie de personal trainer da musculatura vaginal. “Se a mulher não sente prazer na relação, é preciso primeiro entender o motivo, pois existem diversas razões que podem influenciar. Na avaliação, identificamos o problema e, se houver um fator predominante relacionado à musculatura íntima, será possível obter uma melhora no prazer sexual”, afirma a fisioterapeuta.

Malhação vaginal

Qualquer mulher pode praticar a ginástica íntima. Há apenas contraindicações em alguns tipos de pós-operatórios ou em gestações mais delicadas. Nesses casos é preciso uma liberação médica. Na prática, são realizados exercícios com e sem aparelhos. A eletroestimulação ajuda tanto no fortalecimento quanto na percepção da musculatura. Já o biofeedback é um equipamento que mostra se a paciente está fazendo o exercício corretamente. Funciona da seguinte maneira: a mulher faz movimentos de contração e relaxamento na sonda e consegue enxergar um palitinho, ligado ao aparelho, que sobe e desce de acordo com as contrações realizadas.

Posted in News.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *